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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Jornal União dos Bairros

Jornal União dos Bairros. Semanário de circulou por oito anos no município de Governador Valadares em MG. Distribuição dirigida para as classes C, D e E com parceria com as associações de moradores.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dez passos para fidelizar clientes



Pesquisa revela preferências dos correntistas e indica que ações simples e baratas são, também, o melhor caminho.

Em pesquisa realizada com cerca de dois mil consumidores americanos, a empresa de consultoria Peppers & Rogers Group constatou que há dez lições simples e baratas para a indústria financeira fidelizar clientes. Eis uma ótima lista para o CIO brasileiro levar ao departamento de marketing e ao CEO a fim de discutir estratégias. "Nossa intenção é, já no próximo ano, fazer uma pesquisa mundial. Mas, para agora, os dados servem como um sinalizador de como o mercado deverá se comportar", avalia Fernando Pierry, partner da Peppers. Para ele, há um grande hiato entre o sistema bancário brasileiro e americano no que diz respeito a relacionamento e programas de fidelização. "Falam em banco do fulano e do sicrano. Mas todo mundo sabe que não é assim, que o serviço por aqui é bem pasteurizado", diz. Confira abaixo os principais resultados da pesquisa:
1 – Personalize o programa de fidelidade: 65% dos entrevistados afirmam preferir benefícios individualizados, de acordo com necessidades específicas. Até as campanhas e informativos devem seguir este padrão. "Não temos isto no Brasil e precisamos ter. De que adianta oferecer bônus, um pontinho aqui, uma redução de tarifa ali nos serviços que eu não faço uso?", pergunta o sócio da consultoria.
2 – Tenha consciência de que o cliente conhece a concorrência: 55% afirmam que comparam, sim, os serviços de sua instituição financeira com os concorrentes antes de abrir contas ou fechar serviços e também durante a vigência dos mesmos.
3 – A satisfação do cliente não é um indicativo inconteste de qualidade: 33% dos entrevistados afirmam que estão igualmente satisfeitos com uma ou mais instituições, o que faz deste quesito um lugar-comum e não um diferencial.
4 – Prepare seus funcionários: 75% apontam como fundamental ser atendidos por uma equipe profissional e amigável.
5 – Cortesia não está fora de moda: 16% consideram um fator importante receber mimos dos funcionários do banco, o que, surpreendentemente, supera até a relevância do tempo de espera para atendimento (15%).
6 – Ética é fundamental: 43% gostam quando enxergam no banco valores morais semelhantes aos seus.
7 – O cliente quer a web: 45% dos entrevistados usam a internet para fazer transações e 23% preferem o telefone. "No Brasil, após o estouro da bolha em 2000, empresas e pessoas passaram a duvidar, a subestimar a internet. Será que ela não é aquilo tudo que diziam? Creio que, agora, chegamos a um ponto de estabilidade. A tendência natural é que, cada vez mais, mais pessoas busquem essa facilidade", acredita Pierry.
8 –  Web não significa o fim do cara-a-cara: o e-mail e a internet são a forma que a maioria dos clientes (39%) prefere para interagir com o banco, mas 25% ainda gostam mais do contato direto com o funcionário e o gerente, o que sinaliza que as agências físicas não deixarão de existir.
9 – E-mail pode substituir papel: 51% dizem que aceitariam receber os informes por e-mails se o banco lhes perguntasse.
10 – Todos esperam o mesmo do banco: o bom relacionamento com a agência foi apontado como igualmente importante para todas as faixas de clientes, dos mais endividados aos mais confortáveis.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tradução do discurso de Steve Jobs para os graduandos de Stanford em 12 de Junho de 2005


Fonte: Stanford Report, June 14, 2005

Esta é a tradução endereçando os graduandos da Universidade de Stanford, por Steve Jobs em 12 de Junho de 2005. Coincidentemente, esbarrei nesse vídeo novamente, exatamente 2 anos depois. Todos sabemos que Steve Jobs faz excelentes discursos, mas este é particularmente interessante. No fundo pode parecer piegas, ultrapassado, mas contém algumas das lições que eu mesmo aprendi. A ironia é que as únicas pessoas que apreciarão esse texto, são as que já sabem o que ele quer dizer.
Recomendo também assistir o vídeo, disponível no YouTube!

Estou honrado de estar com vocês hoje na sua graduação de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na faculdade. Verdade seja dita, isso é o mais perto que já estive de uma graduação de faculdade. Hoje eu quero lhes contar três histórias da minha vida. Só isso. Nada de mais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Ligar os Pontos
Eu larguei a Faculdade Reed depois dos primeiros 6 meses, mas então continuei ao redor por mais 18 meses ou mais antes de realmente largar. Mas por que eu larguei?
Começou antes de eu ter nascido. Minha mãe biológica era uma jovem, não-casada estudante de graduação de faculdade, e ela decidiu me colocar para adoção. Ela sentia muito fortemente que eu deveria ser adotado por pessoas formadas, então tudo estava preparado para eu ser adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Exceto que quando eu apareci eles decidiram no último minuto que eles queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estava numa lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite perguntando: “Temos um menino bebê inesperado; vocês o querem?” Eles disseram: “Claro.” Minha mãe biológica descobriu mais tarde que minha mãe nunca se formou na faculdade e que meu pai nunca se graduou do colégio. Ela se recusou a assinar os papéis finais de adoção. Ela apenas cedeu alguns meses depois quando meus pais prometeram que um dia eu iria para a faculdade.
E 17 anos depois eu fui pra faculdade. Mas eu ingenuamente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford, e toda a poupança dos meus pais de classe média estava sendo gasto na minha faculdade. Depois de seis meses, eu não conseguia ver o valor nisso. Eu não tinha idéia do que queria fazer da minha vida e nenhuma idéia de como a faculdade iria me ajudar a descobrir. E aqui estava eu gastando todo o dinheiro que meus pais economizaram suas vidas inteiras. Então decidi largar e confiar que tudo daria certo. Foi bem assustador na época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. A partir do momento em que larguei eu pude parar de assistir às aulas obrigatórias que não me interessavam, e começar a assistir às que me interessavam.
Não foi tudo tão romântico. Eu não tinha um dormitório, então eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu devolvia garrafas de Coca-cola por 5 centavos para comprar comida e eu andava uns 10km pela cidade todo Domingo à noite para ter uma boa refeição por semana no templo Hare Krishna. Eu adorava isso. E muito do que eu esbarrei em seguir minha curiosidade e intuição acabou se tornando de grande valor mais tarde. Me deixem dar um exemplo:
A Faculdade Reed, naquela época, oferecia talvez a melhor instrução de caligrafia do país. Por todo o campus cada pôster, cada etiqueta em cada armário, era maravilhosamente caligrafada à mão. Por causa de eu ter largado e não precisar mais ver as aulas normais, decidi ter aulas de caligrafia para aprender como fazer aquilo. Aprendi sobre tipos de serifa e sans serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que fazia a grande tipografia grande. Era maravilhoso, histórico, artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não consegue capturar, e eu achava fascinante.
Nada disso tinha nem uma esperança de aplicação prática na minha vida. Mas dez anos mais tarde, quando estávamos desenvolvendo o primeiro computador Macintosh, tudo isso voltou para mim. E nós desenhamos tudo isso no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia maravilhosa. Se eu nunca tivesse entrado naquela único curso na faculdade, o Mac não teria múltiplos tipos ou fontes proporcionalmente espaçadas. E como o Windows apenas copia do mac, é possível que nenhum computador pessoal tivesse. Se eu nunca tivesse largado, nunca teria entrado naquela aula de caligrafia, e computadores pessoais poderiam não ter a maravilhosa tipografia que têm. Claro, era impossível ligar os pontos olhando para frente quando estava na faculdade. Mas estava muito, muito claro olhando dez anos para trás depois.
Novamente, você não pode ligar os pontos olhando para a frente; você apenas pode ligá-los olhando para trás. Então você tem que confiar que os pontos vão, de alguma forma, se ligar no seu futuro. Você tem que confiar em alguma coisa – sua força, destino, vida, carma, qualquer coisa. Isso nunca me deixou na mão, e tem feito toda a diferença na minha vida.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Amor e Perda
Eu tive sorte – encontrei o que amava cedo na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro, e em 10 anos a Apple cresceu de apenas nós dois em uma garagem para uma empresa de US$ 2 bilhões com mais de 4 mil funcionários. Tínhamos acabado de lançar nossa melhor criação – o Macintosh – um ano antes, e eu tinha acabado de fazer 30 anos. E então eu fui demitido. Como você pode ser demitido da empresa que começou? Bem, quando a Apple cresceu contratamos alguém que eu pensava que era muito talentoso para tocar a empresa para mim, e pelo primeiro ano e pouco as coisas iam bem. Mas então nossas visões de futuro começaram a divergir e eventualmente tivemos uma briga. Daí, nossa junta diretora se junto a ele. Então, aos 30, eu estava fora. E bem publicamente fora. O que tinha sido o foco da minha vida adulta inteira tinha ido embora, e isso foi devastador.
Eu realmente não sabia o que fazer por alguns meses. Eu sentia que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores – que eu soltei o bastão enquanto estava sendo passado para mim. Eu me encontrei com David Packard e Bob Noyce e tentei me desculpar por cagar tão feio. Foi um fracasso muito público, e eu até pensei em ir embora do Vale. Mas alguma coisa começou a crescer em mim – eu ainda amava o que fiz. O andar da carruagem não mudou nem um milímetro na Apple. Eu tinha sido rejeitado, mas eu ainda estava apaixonado. Então decidi começar de novo.
Eu não enxerguei naquela época, mas o fato é que ter sido demitido da Apple foi a melhor coisa que poderia ter acontecido comigo. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser um novato novamente, menos certo sobre tudo. Me liberou para entrar em um dos períodos mais criativos da minha vida.
Durante os cinco anos seguintes, eu comecei uma empresa chamada NeXT, outra empresa chamada Pixar, e me apaixonei por uma mulher incrível que se tornaria minha esposa. Pixar acabou criando o primeiro filme de longa metragem animado por computador, Toy Story, e é agora um dos mais bem sucedidos estúdios de animação do mundo. Em uma incrível virada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu retornei à Apple, e a tecnologia que desenvolvemos na NeXT está no coração do renascimento atual da Apple. E Laurene e eu temos uma maravilhosa família juntos.
Tenho muita certeza que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio terrivelmente amargo, mas acho que o paciente precisava disso. Algumas vezes a vida bate na sua cabeça com um tijolo. Mas não perca fé. Você tem que achar o que ama. E isso é verdade tanto para sua vida profissional quanto amorosa. Seu trabalho vai preencher uma grande parte da sua vida, e a única maneira de se sentir verdadeiramente satisfeito é fazendo o que acredita ser um grande trabalho. E a única maneira de fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Se ainda não encontrou, continue procurando. Não pare. Como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrá-lo. E, como qualquer grande relacionamento, vai apenas se tornando melhor e melhor à medida que os anos passarem. Então continue procurando até encontrá-lo. Não pare.
Minha terceira história é sobre morte.
Morte
Quanto eu tinha 17 anos, li uma frase que era mais ou menos assim: “Se você viver cada dia como se fosse seu último, algum dia você certamente estará certo.” Deixou uma impressão em mim, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olhava no espelho toda manhã e me perguntava: “se hoje fosse o último dia da minha vida, eu gostaria de fazer o que estou para fazer hoje?” E sempre que a resposta era “Não” por muitos dias seguidos, eu sabia que tinha que mudar alguma coisa.
Lembrar que eu estarei morto logo é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões na vida. Porque quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo medo de embaraçamento ou fracasso – essas coisas simplesmente padecem em face da morte, deixando apenas o que é verdadeiramente importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço de evitar as armadilhas de pensar que você tem algo a perder. Você já está nú. Não há razão para não seguir seu coração.
Mais ou menos um anos atrás, eu fui diagnosticado com câncer. Eu tinha um scan à 7:30 da manhã, e ele claramente mostrou um tumor no meu pâncreas. Eu nem mesmo sabia para que servia um pâncreas. Os médicos me disseram que era quase certo ser um tipo de câncer que é incurável, e que eu deveria esperar viver não mais do que três a seis meses. Meu médico me aconselhou a ir para casa e deixar as coisas em ordem, que é um código de médico para “prepare-se para morrer”. Significa tentar dizer a seus filhos tudo que pensou que teria os próximos 10 anos para explicar, em apenas alguns meses. Significa ter certeza que tudo está abotoado para tornar as coisas o mais fácil possível para sua família. Significa dizer seus adeus.
Eu vivi com esse diagnóstico o dia todo. No fim do dia eu fiz uma biópsia, onde eles enfiam um endoscópio pela garganta, através do meu estômago até meu intestino, colocam uma agulha no meu pâncreas e tiram algumas células do meu tumor. Eu estava sedado, mas minha esposa, que estava lá, me disse que quando eles viram as células sob um microscópio os médicos começaram a chorar porque acabou sendo uma forma muito rara de câncer pancreático que é curável com cirurgia. Eu fiz a cirurgia e estou bem agora.
Isso foi o mais próximo que cheguei de encarar a morte, e espero que tenha sido o mais próximo por mais algumas décadas. Tendo vivido por isso, eu posso dizer isso a vocês agora com um pouco mais de certeza do que quando a morte era útil mas puramente um conceito intelectual:
Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. E mesmo assim a morte é um destino que todos compartilhamos. Ninguém nunca escapou dele. E é assim mesmo que tem que ser, porque a Morte é provavelmente a melhor invenção da Vida. É o agente de mudança da Vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Agora mesmo o novo são vocês, mas algum dia, não muito longe de agora, vocês gradualmente se tornarão o antigo e serão limpados fora. Desculpe ser tão dramático, mas é bem verdade.
Seu tempo é limitado, então não o desperdicem vivendo a vida dos outros. Não sejam amarrados por dogma – que é viver com os resultados dos pensamentos de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros afogar sua própria voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e intuição. De alguma forma eles já sabem o que você verdadeiramente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era jovem, havia uma publicação incrível chamada O Catálogo do Mundo Inteiro, que foi uma das bíblias da minha geração. Foi criado por um colega chamado Stewart Brand, não muito longe daqui, em Menlo Park, e ele trouxe isso à vida com seu toque poético. Isso foi no fim dos anos 60, antes dos computadores pessoais e ferramentas de editoração, então foi tudo feito com máquina de escrever, tesoura e câmeras polaroid. Era algo com o Google em formato de papel, 35 anos antes do Google nascer: era idealista, e transbordando de ferramentas legais e grandes noções.
Stewart e sua equipe lançaram várias edições do Catálogo do Mundo Inteiro, e então, quando chegou ao fim do seu curso, eles lançaram uma edição final. Era no meio dos anos 70, e eu tinha a idade de vocês. Na capa de trás da edição final havia uma fotografia de uma rua de campo de manhã cedo, do tipo onde vocês se encontraria pedindo carona se forem aventureiros. Embaixo estavam as palavras: “Mantenham-se com Fome. Mantenham-se Tolos.” Foi a mensagem de despedida deles quando estavam se desligando. Mantenham-se com Fome. Mantenham-se Tolos. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, como vocês estão se graduando para começar o novo, eu desejo isso para vocês.
Mantenham-se com Fome. Mantenham-se Tolos.
Muito obrigado a todos vocês.
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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Uma empresa sem clientes não tem patrimônio.


Uma empresa sem clientes não tem patrimônio.
por Paulo Do Amaral
Comunicar é um carisma, é quase que um deslumbre quando satisfazemos nossos clientes.
Muito mais que satisfazer é encantar tais clientes.
Um cliente feliz, ainda eu ouçamos um da parte deste cliente. É um Gerador de outros vários clientes.
Vender para o Dr. José da Silva é muito bom, mas vender para o seu Zé não sei das quantas é um encanto ainda maior.
Satisfação de clientes não se compra, se conquista.
E esta conquista é dura, mas nada que um olho no, olho e ou um sim ou não dito com cortesia e civilidade possa impedir que ele volte ou fale: “Naquela empresa fui atendido como gente.”
Data, hora e prestação de contas do produto ou serviço é o segredo para agradar esta maior riqueza, nossos clientes!!!
Capixabas é o momento de vender, vender bem, vender com fidelização.
Uma empresa sem clientes não tem patrimônio. Ainda que ela tenha  um ativo de milhões .
Mas um déficit enorme quando este empresário vai para a sua casa e o travesseiro lhe condena.
Capixabas os clientes são a extensão de sua família.
E vamos progredir capixabas.
Atendimentooooo

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

SEJA MAIS RESPONSÁVEL POR SUA SAÚDE


Por Dr. Audinei Carlos Das Neves - Fisioterapeuta  
Corre, agita, disputa, tem que ser o melhor, vamos lá, operário padrão. Sendo patrão ou empregado, competição e estresse afetam a todos.
Independente dos objetivos de cada um, todos correm para alcançá-los , mostrar seu valor, que são melhores, os primeiros, querem tudo para ontem.
E, dentro desta ciranda, deixam de perceber seu próprio corpo.
Por não conhecer direito o próprio corpo e também não querer perder tempo, usam aquilo que parece ser a solução mais rápida para seus sintomas, apelando para máquinas, aparelhos, cirurgias e remédios, pois precisam continuar correndo. Mesmo sabendo que a saúde não está numa caixinha.
Por falta de consciência corporal, até pessoas jovens já apresentam alterações na forma e função do organismo. Porém, como é algo habitual,  vão se acostumando, não percebem nem que tem dificuldade para sentir os problemas. Até que alguma doença apareça, ou no dia que alguém disser que você fala alto ou que seu filho tem escoliose e está corcunda.
Para ter consciência corporal, isto é, para que o cérebro perceba seu corpo e onde você está naquele momento, ele depende exclusivamente dos nervos que transmitem os estímulos.
Tudo que você quiser mudar em seu corpo precisa do hábito, se quer relaxar precisa aprender e praticar o relaxamento. Essas informações chegam ao cérebro onde são processadas e incorporadas aos hábitos diários.
Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, então, vai andando.




CONDICIONAMENTO FÍSICO


CONDICIONAMENTO FÍSICO
Por Dr. Audinei Carlos Das Neves - Fisioterapeuta  
Ao longo de 4 décadas, com o advento da tecnologia e a diminuição das atividades físicas, nos tornamos sedentários. Ao diminuir a utilização dos músculos, muitos entram em atrofia por desuso.
Ocorre um enfraquecimento de parte da musculatura, enquanto outros músculos entram em sobrecarga para compensar esse desequilíbrio de força. Provocando flacidez em algumas partes do corpo e contraturas e rigidez em outras.
Simultaneamente, com a necessidade de movimentar o corpo para minimizar os efeitos negativos do sedentarismo, proliferaram as academias de ginástica no intuito de recuperar e manter a saúde da população.
E, foi numa academia que no ano de 2000, iniciei um trabalho de exercícios de conscientização corporal, alongamento e fortalecimento muscular, realizado em grupos.
Até aquele momento considerava que força se adquiria somente levantando peso, fazendo esforço, como havia aprendido na faculdade. Mas, pouco tempo depois de estar trabalhando com o Reequilíbrio Corporal Consciente®, conceito de saúde que leva ao relaxamento corporal, pude observar aumento de massa muscular, força e a melhora da postura dos pacientes.
Com mãos e movimentos, é possível estimular nervos, músculos e tecidos adjacentes, para obter a reação do corpo, que recupera suas formas e funções.
E, mesmo sendo esse um conceito oposto ao do fortalecimento pelo esforço, hoje posso afirmar que através de alongamento em relaxamento é possível chegar ao que há de melhor em condicionamento físico.